Picada de Cobra! O que fazer? | Mudanças no Canal



Foi picado por uma cobra? Saiba o que fazer e o que não fazer nessa situação
Beber álcool e fazer torniquete são mitos que podem prejudicar o tratamento; busque atendimento médico o quanto antes

A picada de cobra é muito dolorosa e, caso a serpente seja venenosa, a preocupação aumenta: além de dor e inchaço no local, podem ocorrer sangramentos em outras partes do corpo, dores musculares e alguns sintomas neurológicos, como visão dupla e pálpebras caídas, dependendo do gênero da serpente. Sem atendimento, há risco de hemorragia grave que pode levar à morte.

A boa notícia é que existe um tratamento altamente eficaz para o envenenamento, o soro antiofídico, produzido no Instituto Butantan há mais de um século e distribuído por todo o Brasil. O soro só pode ser aplicado por profissionais capacitados e, até lá, muitos acreditam em “tratamentos alternativos”, baseados em crenças populares, que, ao invés de aliviar a dor ou minimizar o perigo, acabam colocando em risco a saúde das pessoas acidentadas.

Um exemplo clássico é o mito de que ingerir álcool pode neutralizar o veneno da cobra – surpreendentemente, algumas pessoas até cortam a cabeça da cobra e a colocam dentro do copo. No entanto, o álcool não tem nenhum efeito sob o envenenamento, garante a médica Roberta Piorelli, que atua no Hospital Vital Brazil do Butantan, especializado no tratamento de acidentes com animais peçonhentos.

“Outro erro muito comum é fazer torniquete [garrote] no local da picada para evitar que o veneno circule ou espalhe pelo corpo. Isso apenas piora a circulação do sangue no local da picada e aumenta o risco de necrose e amputação de membros”, alerta Roberta.

Ela ressalta que a informação é extremamente importante para evitar complicações e desfechos mais graves. “O hospital atende 24 horas por dia todos os dias da semana, além de auxiliar por telefone colegas médicos de outros locais sobre como conduzir o tratamento do paciente e como identificar o animal que causou o acidente, usando fotos. Contamos com um grupo de biólogos no WhatsApp que nos auxiliam com essas identificações diariamente. Os pacientes também podem entrar em contato com o hospital para tirar dúvidas sobre acidentes com animais peçonhentos e receber orientações sobre locais de atendimento”, diz a médica.
Biólogo Henrique o Biólogo das Cobras
https://www.youtubepp.com/watch?v=ctzbNdlfX4Q

FONTE ORIGINAL DO VÍDEO

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