Oxio levanta US$ 40 milhões para trazer modelo de telecomunicação tokenizada ao Brasil


A Oxio, uma plataforma de telecom-as-a-service que transforma dados móveis em ativos digitais baseados em blockchain, levantou US$ 40 milhões em uma rodada de financiamento Série B liderada pela ParaFi Capital.

A empresa oferece um produto white label que permite que qualquer marca lance um serviço móvel e sirva como operadora para usuários finais ou empresas, disse o CEO da Oxio, Nicolas Girard, ao CoinDesk. Ou seja, a companhia desenvolve e opera tudo, mas outras empresas vendem o serviço com suas próprias marcas.

Assim como em projetos como Helium, GIANT e outros, a Oxio está apostando na junção de cripto e aplicativos não financeiros do setor de largura de banda e conectividade. O grupo vem trabalhando com grandes marcas.

A empresa agora tem 15 clientes no México, incluindo o Grupo Bimbo, a maior empresa de panificação do país, e a Rappi, um aplicativo líder de entrega de comida que usa a Oxio para fornecer serviço de internet a seus entregadores, falou Girard.

Ascend, Leydon e a Digital Currency Group (controladora do CoinDesk) também participaram da rodada de financiamento e se juntaram aos investidores anteriores da empresa: Multicoin Capital, Monashees, Atlantico Capital e FinTech Collective.

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Os recursos serão usados para acelerar os negócios da Oxio no México e expandir sua rede para os Estados Unidos e para o Brasil, disse Girard. Ele ainda acrescentou ainda que a empresa planeja aumentar suas equipes de produtos e engenharia nos EUA e no México.

“A melhor maneira de pensar sobre o papel da blockchain é em torno de um token de dados wireless (sem fio), portanto, aproveitando a rede sem fio como uma classe de ativos”, falou Girard ao CoinDesk. “Você nunca negociou wireless porque não há instrumento para resolver isso”, completou.

As integrações com empresas de telecomunicações nos EUA estão “quase prontas”, mencionou Girard, acrescentando que a empresa está trabalhando em integrações no Brasil, em um processo que geralmente leva cinco meses.

Segundo ele, as normas vigentes em países como Brasil e México exigem que operadoras de telecomunicações ou de satélite forneçam acesso a companhias como a Oxio.

O preço dos dados móveis precisa cair 80% para permitir que todas as pessoas da América Latina estejam conectadas, disse Girar.

“Esse é um impasse em que estamos, e a única maneira de fazer isso é abrindo o acesso à infraestrutura para empresas como nós, para que possamos criar novas oportunidades e um novo modelo de negócios”, falou.

Em novembro de 2020, a Oxio levantou US$ 13 milhões em uma rodada de investimento Série A liderada pelas firmas brasileiras de capital de risco Monashees e Atlantico Capital. Até o momento, a empresa arrecadou US$ 65 milhões.

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