O que explica desconfiança do mercado em relação a Lula?



No dia 10 de novembro, em sua primeira visita à sede da transição de governo, Luiz Inácio Lula da Silva falou pela primeira vez sobre a condução da economia em seu terceiro mandato.

De forma vaga, ele criticou a ideia de disciplina fiscal: “Por que as pessoas são obrigadas a sofrer para garantir a tal da responsabilidade fiscal deste país? Por que toda hora falam que é preciso cortar gastos, é preciso fazer superávit, é preciso cumprir teto de gastos?”.

“Vamos mudar alguns conceitos, muitas coisas consideradas como gasto temos que passar a considerar investimento”, concluiu.

Foi o suficiente para derrubar a bolsa e fazer o dólar subir. Depois de cair para algo próximo de R$ 5 após o segundo turno, a moeda americana registrou alta de 4,1% naquele dia, cotada a R$ 5,39.

O sobe e desce nos preços de ativos brasileiros nos dois meses de transição levou muita gente a se perguntar se o mercado financeiro exagera no pessimismo com Lula — especialmente porque o antecessor, Jair Bolsonaro, furou o teto de gastos em R$ 795 bilhões no decorrer dos últimos quatro anos.

A resposta — que não se limita a um simples sim ou não — passa pela discussão sobre as engrenagens que movimentam o mercado financeiro e pela maneira como são construídas as expectativas que norteiam os investidores.

Nossa repórter Camilla Veras Mota conversou sobre esses temas com quatro economistas e conta, neste vídeo, o que eles explicaram.

Assista e confira.

Reportagem em texto:
https://www.bbc.com/portuguese/brasil-64072279

Curtiu? Inscreva-se no canal da BBC News Brasil! E se quiser ler mais notícias, clique aqui: https://www.bbcbrasil.com

#bbcnewsbrasil #economia #política
BBC News Brasil
https://www.youtubepp.com/watch?v=Df9d8rwIk_U

FONTE ORIGINAL DO VÍDEO

O que você achou desse post?
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0
+1
0

Deixe um comentário

ACHADINHOS BARATOS

Esse post pertence a esse canal