Linguagem Neutra é “moda” ou seremos ‘obrigados’ a usá-la?



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Algumas escolas, universidades e empresas já começaram a usar a Linguagem Neutra em suas comunicações internas. Será esta uma nova tendência que veio para ficar ou se trata apenas de uma “modinha” passageira?

Entrevistamos um professor de filosofia e um ex-secretário nacional de alfabetização para entendermos melhor o que é linguagem neutra e como ela tem aos poucos adentrado as salas de aula.

Este trecho faz parte da live sobre Linguagem Neutra nas escolas, com Dennys Xavier e Fábio Gomes. Assista na íntegra clicando aqui: https://youtube.com/live/vpp_nFM-uU0?feature=share
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Somos uma empresa de entretenimento e educação fundada em 2016. Produzimos documentários, filmes, séries, trilogias, cursos, podcasts e muito mais. Nosso foco é o conteúdo informativo e educativo relacionado ao contexto social, político e econômico brasileiro.
Brasil Paralelo
https://www.youtubepp.com/watch?v=nzjYk89YwTw

FONTE ORIGINAL DO VÍDEO

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42 comentários em “Linguagem Neutra é “moda” ou seremos ‘obrigados’ a usá-la?”

  1. Seremos obrigados a usa-la, eu não pois já tenho 55 anos mas os jovens para entrarem em uma Universidade Pública terão que aderir. Meu sobrinho numa redação perdeu 3 pontos e foi chamado de homofóbico por não usar o pronome certo na situação!

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  2. Na minha opinião se não haver resistência, vão impor isso, principalmente nas escolas onde é mais fácil com os jovens. Estão querendo colocar cabresto na nossa língua .

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  3. Essa Sabatina foi sofrível! Ficou evidente que os convidados não faziam ideia do que estavam falando. Tentaram debater linguagem neutra sem possuir nenhum conhecimento da Ciência Linguística. Resultado: passaram toda a live apenas palpitando… No corte, o cara mistura linguagem neutra com alimentação escolar… Putz! Sofrível!

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  4. As mudanças introduzidas na língua portuguesa pela via "não erudita" ao longo da história sempre foram, a meu ver, motivadas pela necessidade de "simplificação" da fala, haja vista "vossa mercê" = vosmicê = você e outros exemplos. Qualquer coisa fora disso é "forçar a amizade"!!!

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  5. E as criança com autismo? Ou com retardo mental?
    Já é difícil ajudar na fala em casa, com linguagem neutra só piora a situação.
    Já é difícil fazer eles falarem entenderem o contexto, pois muitos só entende o sentido literal…
    Olha, a gente tem que se fazer de louco qnd alguem falar assim com VC. Finge Que nao entendeu nada e vai embora.
    Quero ver isso crescer se a gente nao responder esse pessoal e fingir que nao entendemos nada de nada

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  6. A pouco tempo atrás se falava em não poder corrigir quem usa o português de forma errada, sem concordância, por se tratar de uma questão cultural. Por esse mesmo motivo ninguém pode reclamar se eu continuar usando o português que eu aprendi, usando "ele" e "ela". Afinal é uma questão cultural pessoal. Me "corrigir" também seria errado.

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  7. Eu não tenho filhos ainda e quando vier a ter, não colocarei em escolas que pregam ideologia de gênero "linguagem neutra", Sou a favor da Homeschooling, mas creio que ainda haverá com a permissão de DEUS escolas tradicionais!

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  8. que eu saiba nunca na face da Terra houve uma língua obrigada sobre um povo, a ponto de esse povo obedecer e falar a língua.
    A língua tem enraizamento no nosso subconsciente, não é nada de fora pra dentro. A gramática, inclusive, é formada no cérebro ainda na fase de bebê – os bebês percebem quando é alguém "da língua dela" que está falando e quando é alguém que NÃO fala a língua dela.

    Eu simplesmente ignoraria essas ideias, tem coisas mais importantes.

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  9. Fala-se muito mal no Brasil e escreve-se pior. Políticos e jornalistas, numa falta de higiene vernacular, só usam o jargão, o caçanje e solecismos, com desculpa de linguagem moderna. Mas a língua é o maior patrimônio de um povo! Desrespeitá-la é desrespeitar a própria nacionalidade. Perguntaram a Confúcio, 2000 anos atrás, o que faria ele, em primeiro lugar, se tivesse que administrar um País. “Seria evidentemente corrigir a linguagem!”, respondeu ele. Seus interlocutores ficaram surpreendidos e indagaram por quê. Foi a seguinte a resposta do mestre: “Se a linguagem não for correta, o que se diz não é o que se pretende dizer. Se o que se diz não é o que se pretende dizer, o que deve ser feito deixa de ser feito. Se o que deve ser feito deixa de ser feito, a moral e as artes decaem. Se a moral e as artes decaem, a justiça se desbarata. Se a justiça se desbarata, as pessoas ficam entregues ao desamparo e à confusão. Não pode, portanto, haver arbitrariedade no que se diz. É isso que importa acima de tudo.

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