Israel e palestinos: por que negociações de paz nunca deram certo?



Ao longo dos 75 anos da existência do Estado de Israel, houve diversas tentativas de se chegar a um acordo de paz no Oriente Médio.

E algumas delas até foram bem-sucedidas, como no caso dos tratados de paz de Israel com Egito e Jordânia e, mais recentemente com outros países árabes como Emirados Árabes, Bahrein e Marrocos.

Mas uma questão central permanece sem solução: a paz entre palestinos e israelenses.

Neste vídeo, a repórter Lais Alegretti, da BBC News Brasil em Londres, conta por que décadas de negociações pela paz nunca deram certo.

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BBC News Brasil
https://www.youtubepp.com/watch?v=SyrMzeH5trU

FONTE ORIGINAL DO VÍDEO

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36 comentários em “Israel e palestinos: por que negociações de paz nunca deram certo?”

  1. O MOTIVO É QUE NAO TEM COMO NEGOCIAR COM TERRORISTAS! e claro que a maioria do povo palestino sao de pessoas comuns. mas como a palestina nao É UM ESTADO OFICIAL RECONHECIDO POR TODOS, e nao tem um lider claro para chefiar a negociação, fica dificil. ALÉM DISSO na palestina há grupos terroristas que nao querem paz e sim 3xt3rminar os judeus e os retirar dali. como negociar com quem quer seu 3xt3rminio?

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  2. Penso que tudo começou errado: um esbulho possessório legitimado pelos Aliados e conduzido pelo Reino Unido. Os árabes deixaram as negociações, acreditando que numa mesa decente, isso travaria tudo.
    Indecente, a mesa resolveu tudo à revelia dos árabes.
    FOI ROUBO. Por isso não dá certo.

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  3. É claro que as mídias ocidentais sempre escondem o Plano de Paz Árabe de 2002 que conseguiu reunir 22 países árabes que aceitaram reconhecer israel caso Israel se retirasse dos territórios ocupados como os montes sírios

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  4. Pelo histórico entre israelenses e palestinos, o mundo precisa decidir qual deles deve existir na região, e encontrar um local apropriado para assentar o outro. O problema é que ambos não querem conviver como irmãos. Os governos de ambos até podem querer, mas, há radicais de ambos os lados que minarão qualquer acordo de dois países lado a lado. O ódio já tomou conta dos dois lados, e não há como sentar e tentar um acordo entre dois inimigos que se odeiam. O ódio vem das mortes de civis de ambos os lados. Os israelenses acreditam que se acabar com o HAMAS terá eliminado o problema, mas, ao fazer isso, pode aumentar ainda mais o ódio dos civis palestinos contra o povo judeu. E se surgir outro grupo que repita os ataques do HAMAS, serão implacavelmente perseguidos e mortos, e morreram também civis palestinos, pois, os grupos terroristas usam seu próprio povo como escudo humano. Será uma guerra sem fim, com muita conversa na ONU sem levar a lugar algum, divisão de países pró-palestinos e os países pro-israelenses, inclusive divisão em famílias, pois, alguns membros podem ser pró-palestinos e outros, pró-israelense.

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  5. Eu critico a ONU ilustrando a situação atual como um bando de nutricionistas de três tendências deparando com 10 pessoas famintas. Um grupo recomenda dieta carnívora; outra, uma dieta normal; e a terceira, uma dieta vegana. Então, passam uma semana para chegar ao um consenso: dieta normal. E aí, só há 2 pessoas sobreviventes para salvar. Os países da ONU não são compostos por humanos humanitários e altruístas, mas por humanos mercenários e políticos. O que se vê é uma briga de vaidade, de ser do contra, de usar palavras bonitas, se mostrar o dono do melhor discurso humanitário, mas, não fazem nada para salvar vidas efetivamente. Mandar notas condenando Israel por pedidos impossíveis de cumprir, ou pedir para o HAMAS simplesmente libertar os reféns, sinto que a ONU é um bando de amadores e sem propósito concreto que chega a questionar a sua existência.

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  6. Dizer que Hamas não representa os palestinos é criar um relativismo sem sentido, afinal além de serem um grupo terrorista também são um partido politico e que assumiu o poder via eleições diretas. É o mesmo que dizer que o PT ganhou as eleições, mas não representa o Brasil.

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  7. Essa paz que o livro trata é a paz política entre grupos representantes políticos. Porém, a paz entre Palestinos e Israelenses já ocorre em uma série de inciativas na área da atenção à saúde, educação, recursos ambientais e outros. As pessoas deveriam buscar mais conhecer as iniciativas pacíficas da sociedade civil que existem e que são pouco divulgadas

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  8. Massacres de Israel contra palestinos ao longo da História:

    1. Massacres de Qibya (1953)e Kafr Qasim (1956): tropas israelenses mataram quase 100 palestinos nestes 2 massacres. No último, das 48 vítimas, 6 eram mulheres e 23, isto mesmo, 23 eram CRIANÇAS;
    2. Vilarejos na Galileia (1976) e Hebron, 1994: 100 palestinos entre mortos, feridos e presos. No último, 29 muçulmanos foram assassinados por um colono fundamentalista judeu.
    3. Jenin, 2002: o Exército de Israel atacou CAMPO DE REFUGIADOS em Jenin com bulldozers, tanques e helicópteros, matando CRIANÇAS, MULHERES, IDOSOS, HOMENS, que ficaram sob escombros impossibilitando a contagem dos mortos.
    4. Intifadas: milhares de mortos pelo Exército de Israel
    5. Gaza, 2008: 1.417 palestinos mortos, sendo mais de 900 civis, entenda-se: mulheres, crianças e idosos.
    6. Gaza, 2012: 174 palestinos mortos em ação israelense para assassinar líder do Hamas
    7. Gaza, 2014: 2.100 palestinos mortos após o sequestro de 3 jovens israelenses ante 73 israelenses mortos.
    8. Gaza, 2018: 170 palestinos mortos após protestos próximos à cerca em torno de Gaza, o Gueto de Varsóvia palestino mantido por Israel
    9. Gaza, 2021: 260 palestinos mortos durante o Ramadan em um dia de reza na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém

    Incluo aqui o Massacre de Sabra e Chatila, 1982, em que foram mortos cerca de 2500 refugiados, maioria mulheres, crianças e idosos, em Sabra e Chatila, cidades libaneses que abrigavam campos de refugiados controlados por Israel, que, sob o comando de Ariel Sharom, facilitou a entrada de libaneses falangistas na Guerra do Líbano para perpetração do massacre.

    Fonte: The Intercept, matéria de Bruno Hubberman, em 13/10/2023

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  9. Pra mim, para haver uma ínfima possibilidade de acordo de paz, ambos os lados devem combater o extremismo dentro de suas partes. Do lado islâmico, o próprio povo (na sua grande maioria) rejeita a Autoridade Palestina e apoia o Hamas. E mesmo que se impusessem contra, quem "de fora" patrocinaria belicamente essa contra-ofensiva interna? Do lado israelense, bem… não só os líderes que tentaram algum acordo de paz foram mortos por extremistas depois mas a própria extrema-direita cresceu e ganhou poder dentro de Israel (e bem sabemos o que a extrema-direita é o terrorismo de terno em qualquer parte do globo). O fato é que parece que o ódio é a única planta que cresce bem naquela terra, e eu sei que é muito fácil falar sobre o conflito sobre o sofá de casa, quando sua vida não é restrita, controlada e colocada sob risco 24/7.

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