“Não é acaso naquele dia, quando o meu povo de Israel habitar sua terra com toda a segurança, que tu te meterás em agitação? Virás de tua terra […], seguido de teu poderoso exército, tua horda imensa de cavaleiros. Atacarás o meu povo de Israel como uma nuvem de tempestade que vem cobrir a terra”.
É possível que você já tenha lido essas frases em alguma mensagem de WhatsApp ou post nas redes sociais. Elas se encontram no Velho Testamento, mais especificamente, no capítulo 38 do Livro de Ezequiel.
Provavelmente escrito no século 6 a.C. o texto do profeta Ezequiel é também citado no capítulo 20 do livro do Apocalipse. Ele fundamentaria o que seria, dentro da ideia de fim dos tempos, o ataque final à terra de Israel.
Essa profecia apocalíptica é uma das explicações religiosas para a guerra entre Israel e Hamas que se espalharam pelas redes sociais desde o início do conflito. Mas não é a única. No cerne da guerra estão crenças e locais sagrados de judeus, muçulmanos e também cristãos.
Neste vídeo o repórter Joâo da Mata explica em quatro pontos de onde vêm as interpretações religiosas para este conflito.
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FONTE ORIGINAL DO VÍDEO
