“Criamos o Pix, tirando dinheiro de banqueiros, fazendo com que a população pudesse se transformar, muitos, em pequenos empresários”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista ao Jornal Nacional, da TV Globo, no dia 22 de agosto.
Bolsonaro aproveitou a audiência de milhões de brasileiros para repetir duas informações que têm sido contestadas. Uma é a de que seu governo seria o responsável pelo novo meio de pagamento gratuito e instantâneo, que já registrou mais de R$ 10 trilhões em transações desde o início da sua operação, em novembro de 2020. E outra é a de que o Pix teria causado grandes prejuízos aos bancos.
Essa última já foi desmentida pelo presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto.
Já um documento oficial do Banco Central desmente que o governo Bolsonaro seria o responsável pelo Pix. Foi em maio de 2018, ainda no governo de Michel Temer, que a portaria 97.909 do BC instituiu um grupo de trabalho com objetivo de “contribuir para a construção de um ecossistema de pagamentos instantâneos competitivo, eficiente, seguro e inclusivo”.
Segundo servidores do Banco Central, foi a partir dessa iniciativa que o Pix continuou sendo desenvolvido pelo corpo técnico do BC no atual governo, independentemente do envolvimento de Bolsonaro.
Neste vídeo, nossa repórter Mariana Schreiber explica como o Pix foi de novidade desprezada e até alvo de teorias da conspiração a arma eleitoral.
Assista e confira.
Reportagem em texto: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-62654178
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FONTE ORIGINAL DO VÍDEO